1.10.16

O Sul Em Cima 36 - IAN RAMIL

Ian Ramil - Foto: Eduardo Montelli

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de IAN RAMIL. O artista foi indicado ao GRAMMY Latino e concorre aos prêmios de ARTISTA REVELAÇÃO e MELHOR ÁLBUM DE ROCK pelo disco Derivacivilização. O Grammy Latino entregará os troféus  dos vencedores no dia 17 de novembro, em Las Vegas! Vamos torcer!!!

IAN RAMIL, vem de uma família de muitos talentos musicais e começou a compor e tocar aos 11 anos de idade; Filho de Vitor Ramil e  sobrinho de Kleiton e de Kledir , já era de se esperar que Ian fosse bom na música . Mas ele vai além. O compositor apresenta sua forte identidade musical e criou um estilo de compor que tem agradado críticos musicais e público e o tem garantido na lista  das boas surpresas musicais dos últimos anos.
Seu primeiro álbum IAN foi gravado em 2012 e lançado em 2014. O disco mais recente DERIVACIVILIZAÇÃO foi lançado em 2015. As 10 músicas foram compostas entre meio de 2012 e final de 2014. 
Foto: Lauro Maia
Em janeiro de 2015, Ian e sua banda, formada por Martin Estevez (bateria), Felipe Zancanaro (guitarra), Guilherme Ceron (baixo) e Pedro Dom (piano e clarinete), seus parceiros de estrada há tempos, foram para Pelotas e passaram 15 dias imersos na casa onde Ian viveu sua infância e adolescência. Lá gravaram o disco Derivacivilização. Ian produziu o disco junto com Guilherme Ceron e depois desse período em Pelotas, trabalharam incessantemente, gravando outras cerejas, editando as músicas, gravando as participações especiais de Gutcha Ramil, Alexandre Kumpinski e Filipe Catto. A mixagem foi feita pelo genial Moogie Canazio, masterização de André Dias, arte da capa e encarte por André Bergamin. Quatro, das dez músicas, são parcerias com Poty Burch, Leo Aprato, Daniel Mã e Guilherme Ceron.
"O disco tem colagem de áudios gravados com celular, que fiz nos meses anteriores ao mergulho, e de outros áudios catados por aí; tem experimentação sonoras de todos nós, seja explorando heterodoxamente nossos próprios instrumentos ou com outras ferramentas, mas ao mesmo tempo é fluido; tem massa sonora, tem espaços,  tem sons da rua, tem silêncios, tem a ambiência natural cuidadosamente captada, pondo a casa nos instrumentos; tem peso, tem sopapo, tem voz e violão, tem take-ao-vivo-olho-no-olho, tem pressão, tem alma.
O fato é que eu não sabia onde chegaríamos. Mas tinha certeza de que se me juntasse aos amigos do peito, melhores profissionais que conheço, e se criássemos despretensiosamente livres, à deriva, sem amarras, dentro de um espaço cheio de boas memórias, envoltos por um clima de camaradagem e com equipamento foda, chegaríamos a um ótimo lugar. E acho que eu tinha razão! Não é fácil falar de dentro, mas vejo um disco que reflete lindamente essas forças externas em que amparei minha intuição" conta Ian.
As músicas do CD Derivacivilização, lançada pela Escápula Records são: Coquetel Molotov, Derivacilização (part. Filipe Catto), Salvo-Conduto, Corpo Vazio, Devagarinho, Artigo 5º (part. Gutcha Ramil),  A voz da Indústria (part. Alexandre Kumpinski), Quiproquó, Rita-Cassete (a re par ti ção),  Não vou ser chão pros teus pés. 

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, as músicas do ótimo CD Derivacivilização! Imperdível!!!



Ouçam Aqui - Programa 36/2016










24.9.16

O Sul Em Cima 35 - VALDIR VERONA


O SUL EM CIMA dessa edição é dedicado a obra de VALDIR VERONA.

Foto: Tatieli Sperry
VALDIR VERONA, natural de Caxias do Sul - RS, é músico com 25 anos de carreira profissional, tendo trabalhado ao longo desse tempo com apresentações musicais em diversos formatos: Solo, duos, trios, grupos, músico acompanhante, aulas de música, produções e direções musicais.
Estudou teoria e leitura musical de 1987 a 1989 no Instituto Johan Sebastian Bach e Academia de Educação Musical em Caxias do Sul. De 1992 a 1996, estudou violão clássico, Harmonia e Improvisação na Prelúdio Centro Instrumental. Durante o ano de 2000, estudou técnica vocal na Sociedade de Cultura Musical - UCS Caxias do Sul.
Seu currículo é extenso, com participações em oficinas de música, seminários, produções e direções musicais, teatros, participações em projetos, festivais, participações em programas de TV. Dentre suas obras, podemos citar os CDs "Uma Viola ao Sul" de 2010, "Na Estrada" de 2013 e CD/DVD "Duo de Viola e Acordeon - Valdir Verona e Rafael de Boni".
Em janeiro de 2012, Valdir Verona fez parte do elenco de artistas que representaram o Brasil no Fórum Econômico Mundial de Davos - Suíça na noite em que o país foi homenageado no evento. Em abril de 2012 volta a representar o país no exterior, fazendo dois shows na Feira Internacional do Livro de Bogotá - Colômbia, evento no qual o Brasil foi convidado de honra.
No ano de 2010 foi selecionado com o Duo de Viola e Acordeon para o I Festival Voa Viola entre os 24 trabalhos mais representativos da viola, no atual cenário nacional.
Recebeu o Prêmio Excelência da Viola Caipira 2013 na categoria "Arranjador" e na edição de 2010 na categoria "Novas Vertentes" por seu trabalho com o instrumento, dirigido aos ritmos sulinos. Teve indicações ao Prêmio Açorianos de Música 2013 pelo CD "Na Estrada" nas categorias: Compositor, Instrumentista e melhor Álbum. Na edição de 2011 na categoria instrumentista pelo CD "Uma Viola ao Sul" e na edição de 2007 na categoria compositor pelo CD "Encontro das Águas".
Valdir Verona é professor de música nas seguintes escolas de música: Academia de Educação Musical de 1989 a 1994; Prelúdio Centro Instrumental de 1995 a 1996; Sociedade de Cultura Musical de 1996 a 1998 e Pró Música no ano de 1998. Desde o ano de 1999 é sócio proprietário da Teclas & Cordas - Cursos de Música. Atualmente, Valdir Verona vem desenvolvendo um trabalho de resgate da viola de 10 cordas na música do Sul que vai desde recitais, shows, composições, gravações, edições de partituras e tablaturas etc.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, músicas dos CDs  "Uma Viola ao Sul" de 2010 e "Na Estrada" de 2013. Imperdível!!


Ouçam Aqui  - Programa 35/2016


Programa 35/2016  - VALDIR VERONA - Parte A


Programa 35/2016  - VALDIR VERONA - Parte B



https://www.facebook.com/Valdir-Verona-968990343176256/?fref=ts
email: valdirverona@gmail.com



17.9.16

O Sul Em Cima 34 - MURILO SILVESTRIM / ETEL FROTA


O SUL EM CIMA dessa edição, mostra os trabalhos de MURILO SILVESTRIM e ETEL FROTA.

Murilo Silvestrim
PRISMA é o primeiro trabalho do músico curitibano MURILO SILVESTRIM .. Foi lançado em agosto de 2016 e é distribuído pela Tratore. Contém oito faixas de autoria do compositor e apenas uma é parceria com o irmão, Ju Silvestrim. Conta com 15 músicos participantes e instrumentação densa e variada.
Murilo Silvestrim integra a nova leva de compositores que fazem música no sul do país. Residente em Curitiba, mergulhou desde cedo nos poemas e se apaixonou pelas canções. Com letras inteligentes e motes baseados no amor e nas relações interpessoais, ele vem ao mundo com seu primeiro CD, que abarca oito canções de autoria própria composta ao longo dos últimos 5 anos. Nessas canções, Murilo direciona os olhares para os sentimentos, as pessoas e suas singularidades.
O Prisma surgiu de uma cena quase onírica onde o compositor acorda de
Cada CD Prisma
um sonho e se vê num quarto cheio de luzes projetadas. As luzes vinham de um feixe que entrava pelo blackout do quarto e se decompunha no aquário. Aquela visão e todos os questionamentos da fase de vida do compositor se sobrepuseram resultando no ímpeto de gravar um disco. Com mais de 300 canções compostas, Murilo filtrou alguns motes e resolveu também compor coisas novas. Buscou inspiração na sua infância, nos relacionamentos, na família e nos pequenos prazeres. Decantou a matéria prima em arranjos primorosos e sutis, explorando a emotividade e a sutileza de cada canção. A direção técnica ficou nas mãos do amigo Guilherme Silveira, a ilustração e projeto gráfico são assinados por Caroline Lemes e a mixagem e masterização foram feitas por Fred Teixeira.
O CD está disponível para escuta e venda na maioria das plataformas digitais e já existem shows de lançamentos previstos para Curitiba, no estado do Paraná.
Com simplicidade e equilíbrio, Prisma se apresenta como um ponto luminoso a se deter o olhar, os ouvidos e o coração durante alguns minutos. Um mergulhar de calmaria na confusão do dia a dia. Tome um fôlego e experimente um banho nesse rio corrente para um mar desconhecido, mas de beleza rara.
Vamos mostrar no programa O Sul em Cima as músicas de seu CD Prisma: Tocando a Vida, Deixa Chover, Imensidão, Menino de Mim, Junqueira (parceria com Ju Silvestrim),  Tudo que há de Ser, Casa de Verão e Quando Soarem os Sinos.

ETEL FROTA

Etel Frota é paranaense de Cornélio Procópio, nascida em 1952. Viveu os anos 70 em Londrina e há 33 anos mora em Curitiba. Desde 1999, atua de forma exclusiva como escritora: poeta, letrista, roteirista, produziu alguns dos espetáculos que roteirizou: "de Ícaros e Dédalos", "Alphonsus de Guimaraens, o poeta da Lua", "Alice Ruiz, um Sol maior". Várias indicações (e algumas premiações), em anos sucessivos, ao prêmio Saul Trumpete - os melhores da música no Paraná e ao Prêmio Gralha Azul, o prêmio do Teatro Paranaense. Como poeta, tem sido publicada em vários suplementos culturais do Paraná.
Em rádio produz e apresenta, em parceria com Alan Romero, o programa semanal "Poemoda, a canção em verso e prosa", na Rádio eParaná, FM 97,1.
Atualmente, segue trabalhando em novas letras de canção e roteiros, na reedição de seus dois livros, e nos seguintes novos projetos: "O Herói Provisório", romance; "A menina que engoliu uma estrela", romance infanto-juvenil, "Santosha", poesia. Escreve semanalmente na página "Dialógos Lunáticos", coordenada pelo escritor/terapeuta Tônio Luna, no facebook. Acompanha com alegria renovada o projeto musical do trio vocal "O Tao do Trio" (Cris Lemos, Fernanda Sabag, Suzie Franco; direção musical Vicente Ribeiro), que lançou o álbum "Flor de Dor", reunindo parte de sua obra. 
Etel Frota tem várias parcerias musicais e no programa O Sul em Cima vamos mostrar 3 delas: ORIGAMI (Etel Frota/Iso Fischer), LUA DE MAIO (Luhli/ Etel Frota) e FRANCAMENTE (Iso Fischer/ Etel Frota).

O Programa está imperdível!!   Divirtam-se e comentem!!




Ouçam Aqui - Programa 34/2016








Contatos: 

Murilo Silvestrim
(41) - 9658-6175
murilosilvestrim@hotmail.com


Etel Frota
etel.frota.01@gmail.com



10.9.16

O Sul Em Cima 33 - ZELITO RAMOS SOUZA


O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de ZELITO RAMOS SOUZA.

"Esse guri é a vitamina que a música gaúcha precisa'. A frase de Zé Caradípia, que acabou por dar nome ao CD Vitamina Z, lançado em 2008, retrata muito do compositor, instrumentista e cantor de Santo Antonio da Patrulha.
O "guri", Joselito Ramos Souza, nasceu em uma família onde a cultura açoriana, manifestação essencialmente regional no RS e característica de sua terra natal, Santo Antonio da Patrulha, esteve sempre presente em sua vida. Aos oito anos Zelito tocava violão. Aos 12, o violino nos Ternos de Reis e a viola de 15 no grupo açoriano "Charamba", formado pela família. Aos 17, já vivia profissionalmente como músico, tocando contrabaixo em bailes pelo Rio Grande do Sul afora.
A poesia e a composição já estavam presentes desde a infância e firmaram-se como característica principal do músico, o que o levou em 2006 ao Rio de Janeiro mostrar seu trabalho. Em 2007, de volta a capital gaúcha, Zelito efetivou suas parcerias musicais sem preconceito, fazendo uma música regional sempre com fusões da vida urbana. E foi em Porto Alegre que encontrou seus parceiros mais próximos ao nativismo gaúcho, como Pirisca Grecco, que participa cantando, tocando as percussões e assinando a produção musical  do primeiro CD. Também Érlon Péricles, compositor afirmado na nova geração da música regional do sul, com que tem participado mais frequentemente dos festivais de música. Além disso, Zelito tem composições gravadas nos trabalhos musicais de Shana Muller e Antonio Gringo.
Daniel Drexler, Kleiton e Zelito - janeiro de 2016  Uruguai
Vitamina Z, gravado em Santa Maria entre janeiro e fevereiro de 2008, conta com a participação de Pirisca Grecco na voz, percussões e produção do CD; de Paulinho Goulart e Guilherme Goulart, nos acordeons; Miguel Tejera, no baixo; Juliana Spanevello, Pedro Ribas e Luka nas interpretações. Zelito, é quem toca os violões e violinos. As composições trazem a parceria de Túlio Urach, Rafael Ovídio, Guilherme Ferrera, Tiago Munari, Pedro Ribas, Pirisca Grecco e Pedro Borghetti.
Zelito foi premiado em diversos festivais de música do Rio Grande do Sul, conquistou premiações nos festivais Barranca, de São Borja; Taipa; de Uruguaiana; Moenda, de Santo Antonio da Patrulha e o Troféu Mercedes Sosa no Festival Musicanto, de Santa Rosa, com a música "Eu quero ser do mundo" de sua autoria.
capa do CD Vitamina A2
As suas canções apresentam o universo poético regional e urbano. A riqueza das melodias vão de milongas, baladas, marchas, valsas, sambas até o rock que envolvem o seu público ao som do seu violão, guitarra elétrica, violino ou contrabaixo elétrico. Seus principais parceiros de composição são Pirisca Grecco, de Uruguaiana; Pablo Grinjot, de Buenos Aires e Daniel Drexler de Montevideú.
O seu 2º álbum, Vitamina A2 gravado em Montevidéu, foi produzido por Javier Cardelino e pós-produzido e masterizado por Gonzalo Gutierrez. O disco, lançado em 2014, conta com participações de Hugo Fattoruso, Daniel Drexler, Pirisca Grecco, Javier Cardelino e Dany López.
Zelito é um dos artistas entrevistados no documentário musical A linha fria do horizonte lançado em 2014, que mostra a obra e o pensamento de um grupo de cancionistas do sul do Brasil, Argentina e Uruguai em relação a questões de identidade local e global permeadas pelo frio.
Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, músicas de seus CDs Vitamina Z e Vitamina A2!! Imperdível!!


Ouçam Aqui  - Programa 33/2016







https://www.facebook.com/zelito.ramossouza?fref=ts

3.9.16

O Sul Em Cima 32 - FERNANDO LOBO


O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de FERNANDO LOBO,

Fernando Lobo
O Multi-instrumentista, produtor e arte educador, atua em diferentes segmentos musicais, relacionando suas experiências de músico profissional com educação musical. Graduado em Música pela Faculdade de Artes do Paraná - 2006, como instrumentista atuou em shows e gravações com diversos artistas, entre eles André Abujamra, Siba, Serenô, Kiko Dinucci, Karol Conka, Tião Carvalho, Letieres Leite, Alessandra Leão, Glauco Solter, Itaércio Rocha, Simone Sou, Real Coletivo, B Negão, Hélio Bentes (Ponto de equilíbrio), Confraria da Costa, Eek A Mouse, François Muleka, Manchinha Trio, Félix Bravo, Molungo, Romano Nunes, Universo em verso livre, Janaína Fellini. Participou de festivais e concertos no Brasil, Argentina, Uruguai, Portugal, Irlanda, França, Espanha e Ilhas Canárias.
Atualmente, Fernando Lobo apresenta o repertório atual, composto por canções e temas instrumentais com referências na worl music, uma mescla de música pop, brasileira, africana,  beats e guitarra elétrica. Na performance ao vivo, Fernando explora o conceito de loop, somando vozes e instrumentos, criando texturas em tempo real. Na área de "loops" teve a experiência de ser finalista na etapa brasileira do Boss Loop contest 2012 em SP.
O primeiro disco solo "TAMBAKI", tem previsão de lançamento para o segundo semestre de 2016. Outro lançamento do músico neste ano é o método "Somos som - Música Percussiva Brasileira", em parceria com a percussionista Simone Sou. Enquanto o CD com a banda não sai do forno, Fernando Lobo apresenta  as composições em formato solo. Na performance o artista utiliza os recursos de loop e processadores de efeito, mesclando timbres orgânicos de percussão e voz com ferramentas digitais.
Para o programa O Sul em Cima, Fernando selecionou algumas músicas que fazem parte de seu EP, músicas compostas por ele e que foram interpretadas por outros artistas e músicas de grupos em que ele atuou como instrumentista ou produtor. As músicas são:

1- Candonga - Fernando Lobo
2- Tesouro do Céu - Fernando Lobo - Versão: Coral MPB UFPR
3- Giro de Peão - Fernando Lobo e Du Gomide - Grupo Serenô
4-Tchau! - Fernando Lobo e Mariana Barros
5- Fronteiras - Real Coletivo Dub
6- Lave a Alma - Real Coletivo Dub
7- Em Frente - Grupo Molungo
8- Emí - Grupo Molungo
9- Flecha de Oxóssi - Grupo Serenô
10- Saudação ao Sereno - Grupo Serenô
11- Tutuareg - Fernando Lobo
12 - Flecha e Espelho - Fernando Lobo e Carlito Birolli
13 - Filho de Fé - Fernando Lobo - Versão Loopstation



Ouçam Aqui - Programa 32/2016









27.8.16

O Sul Em Cima 31 - RODRIGO GARCIA LOPES


O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de RODRIGO GARCIA LOPES.

Foto: Elisabete Ghislene
RODRIGO GARCIA LOPES (Londrina, PR, 1965) é poeta, compositor e tradutor. Autor de dois CDs e 15 livros (poesia, romance, tradução, entrevistas), é Mestre em Humanidades Interdisciplinares pela Arizona State University, com tese sobre William Burroughs e Doutor em Letras pela Universidade Federal de Santa Catarina, com tese sobre Laura Riding. Em 1997 lançou Vozes & Visões: Panorama da Arte e Cultura Norte-Americanas Hoje, (Iluminuras), com 19 entrevistas com nomes como Burroughs, John Cage, Laurie Anderson, Chick Corea, Meredith Monk e Allen Ginsberg.
Como cantor, violonista e compositor, começou sua carreira artística em Londrina nos anos 80, sob os eflúvios dos festivais de música e artistas como Arrigo e Paulo Barnabé ou com passagens por Londrina, como Itamar Assumpção. Assumindo a música como uma atividade que completa e expande sua pesquisa poética, desde os 16 anos ela ocupa lugar de destaque em sua criação. Compondo de forma mais madura a partir dos anos 90, o primeiro disco veio em 2001, com Polivox, gravado por Maurício Grassmann e que contou com a participação do músico e arranjador Sidney Giovenazzi (ex-Patife Band) e dos músicos Marco Scolari, do percussionista Ricardo Garcia e da cantora Neuza Pinheiro.

Cds Polivox (2001) e Canções do Estúdio Realidade (2013)
Em marco de 2013, lançou o livro de poemas Estúdio Realidade e, em julho, o álbum de canções autorais Canções do Estúdio Realidade. Totalmente gravado e concebido em Londrina (PR), foi selecionado e patrocinado pelo Programa Municipal de Apoio à Cultura. Esse novo trabalho adensa as experiências musicais iniciadas no primeiro disco enquanto explora, formas possíveis de compor canções hoje em dia. As canções, assim, se tornam campos de possibilidades poético-musicais. Letras bem acabadas, fundem-se a melodias sofisticadas e surpreendentes. Na contramão da música comercial ou de mero "entretenimento", e seguindo uma tradição de artistas da música brasileira que se especializaram na arte de combinar palavras e música, o novo disco desse cantautor, leva adiante sua pesquisa musical, sedimentando um diálogo entre a canção brasileira, o jazz, a tradição trovadoresca medieval (aqui situada num contexto urbano e globalizado), estilos como funk, rap, blues, a MPB e a música instrumental, comprovando a capacidade de reinvenção da música popular brasileira contemporânea.
Tendo a voz e violão de Rodrigo Garcia Lopes como centro dos arranjos impecáveis de André Siqueira (que tocou violões, guitarra, baixo e flauta), além de Neuza Pinheiro e Banda Cinemática, o álbum contou com participações de Gabriel Zara (baixo acústico), Mateus Gonsales (piano), Rodrigo Serra (bateria), Júlio Erthal (flauta, flautim), Marcello Casagrande (vibrafone), Vítor Gorni (clarone), Priscila Alves (violoncelo) e Banda Cinemática: Emílio Mizão (guitarra), Wesley Cesar (sax tenor, clarinete), Vinicius Lordelos (bateria) e Filipe Barthen (baixo elétrico)
Rodrigo também tem vários trabalhos como tradutor, participações em antologias e várias indicações a prêmios. Seus mais recentes trabalhos, Experiências Extraordinárias (poesia) e O Trovador (romance policial), foram semifinalistas do prêmio Oceanos de Literatura. Experiências Extraordinárias foi finalista do Prêmio Jabuti 2015. O Trovador concorreu também ao Prêmio São Paulo de Literatura 2015.

Vamos ouvir no programa O SUL EM CIMA, as seguintes músicas dos CDs Polivox e Canções do Estúdio Realidade: Polivox, Ítaca, Paradoxos do Tempo, O Amor é uma mulher de olhos invisíveis, Minuto, Quaderna, Vertigem (Um corpo que cai), Fugaz, Cerejas, Álibis, Adeus, Iluminações, Butterfly e New York. 

Divirtam-se e comentem!!


Ouçam Aqui - Programa 31/2016


Programa 31/2016 - RODRIGO GARCIA LOPES - Parte 1


Programa 31/2016 - RODRIGO GARCIA LOPES - Parte 2



http://rgarcialopes.wix.com/site
facebook.com/RGLoficial


20.8.16

O Sul Em Cima 30 - SELTON


O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho da banda SELTON!

Consolidado na Itália após dar os primeiros passos na Espanha, o quarteto brasileiro Selton lança "Loreto Paradiso", quarto CD da banda, álbum que reúne composições em inglês, italiano e português.
O Selton é formado por: Ramiro Levy, Ricardo Fischmann (voz e guitarra), Eduardo Stein Dechtiar (voz e baixo) e Daniel Plentz (voz, bateria). Tudo começou em Barcelona quando, por acaso, os gaúchos Eduardo Dechtiar e Ramiro Levy encontraram os antigos colegas de escola Ricardo Fischmann e Daniel Plentz, em 2006. Estavam na faculdade e resolveram fazer intercâmbio pela Europa. Então, para se manterem nesse período, resolveram montar uma banda, tocando em parques e ruas da cidade espanhola. Passados dois anos, o som dos porto-alegrenses agradou aos ouvidos de um produtor da MTV italiana. Daquele encontro, surgiu o convite do produtor musical Gaetano Cappa para trocar o espanhol pelo italiano e se mudar para Milão.
Primeiro disco:  Inspirados pelo compositor Enzo Jannacci, o Selton regravou canções tradicionais da Itália, numa estética mais roqueira e com letras em português, resultando no disco Banana à Milanesa (Barlumen Records, 2008), que chamou atenção da crítica local. Em 2010, a banda expandiu sua repercussão na Itália, com um surpreendente álbum de composições próprias, escritas em português e inglês: o CD Selton.
Saudade (Ghost Records 2013) - Movido pelo espírito aventureiro de permanecer como se estivesse na terra pátria em cada um dos países que acolheram sua música, o Selton convocou para a produção de Saudade, o engenheiro de som italiano Tommaso Colliva, conhecido por trabalhos com Franz Ferdinand e Muse. Mas é o Brasil que o grupo celebra na primeira faixa do disco. "Qui Nem Giló (Saudade)", de autoria do rei do baião Luiz Gonzaga, que conta com a colaboração do multi-instrumentista Arto Lindsay. Outro músico que colabora no álbum é o compositor Dente, importante nome da cena italiana atual.
O novo álbum: Loreto Paradiso (2016)
O disco, sucessor de Saudade (2013), conta com dez faixas que conta com a produção de Tommaso Colliva. Loreto Paradiso foi gravado em Londres, Milão e Brasil. Loreto Paradiso mostrou ser um momento bastante específico e benéfico na carreira do grupo Selton. É como se, agora, a banda não fosse mais o adolescente ácido e sarcástico da época de Saudade, mas um jovem adulto maduro e seguro das responsabilidades que tem. É dificil superar o álbum de estréia, mas certamente o novo trabalho traz perspectivas bem interessantes para um futuro promissor.
Vamos ouvir no programa O Sul Em Cima, músicas do novo CD Loreto Paradiso e também músicas do CD Saudade! As músicas são: Qui Nem Giló (Saudade), Across the See, Ghost Song, Drunken Sunshine, Eu nasci no meio de um monte de gente, Loreto Paradiso, Cemitério de Elefante, Be my Life, Don't play with Macumba, Junto Separado, Duty Free Romance, Up to me, Qualcuno mi Ascolta,  Feliz Ano Velho e Hokkaido Goodbye. Nessa última faixa tem um belo trecho de poema escrito por Miguel Souza Tavares, do livro Equador que diz:

"As ilhas são lugares de solidão e nunca isso é tão nítido como quando partem os que apenas vieram de passagem e ficam no cais, a despedir-se, os que vão permanecer. Na hora da despedida, é quase sempre mais triste ficar do que partir e, numa ilha, isso marca uma diferença fundamental, como se houvesse duas espécies de seres humanos: os que vivem na ilha e os que chegam e partem. "

Divirtam-se e comentem!!!!


Ouçam Aqui - Programa 30/2016











13.8.16

O Sul Em Cima 29 - CRISTIAN SPERANDIR


O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de CRISTIAN SPERANDIR,

Vencedor do Prêmio Açorianos de Música (categoria Melhor Instrumentista de MPB/2013), o pianista, tecladista, compositor, arranjador e produtor musical Cristian Sperandir , considerado uma das revelações da música contemporânea no país, vem atuando ao lado de grandes nomes da música do Rio Grande do Sul e dando continuidade ao trabalho com sua família - grupo Sperandires. Em seu toque, referências de Brad Mehldau, Michel Camilo, Chick Korea, André Mehmari e Geraldo Flach estão expressas em vários momentos e na sua forma de pensar e ver a música.
Cristian herdou de sua família a afinidade musical (seu pai e seu irmão também são músicos) e começou a interessar-se por música já muito cedo, e desde então, o aprimoramento é constante. Iniciou seus estudos ao piano com treze anos através de vídeos-aula (Wilson Cúria, Nelson Ayres, Jordan Rudess, entre outros) e livros didáticos sobre música. Em Osório/RS ingressou na Academia de Música Rima-Aperfeiçoamento onde cursou Linguagem e Estrutura Musical (teoria musical e harmonia gradual) tendo como professor o maestro Paulo de Campos e no piano foi aluno de Nilton Júnior da Silveira e do maestro Carlos Garofalli; em Porto Alegre/RS estudou piano com o maestro Paulo Dorffman e, por último teve aulas com Rafael Vernet.
Adriano, Adriana e Cristian Sperandir
Paralelamente aos estudos, Cristian já atuava como tecladista e arranjador do Estúdio A3, e produzia vários trabalhos em estilos diferentes. Depois de produzir inúmeros artistas, 2010 foi o ano em que lançou seu primeiro trabalho autoral ao lado do irmão Adriano e da cunhada Adriana, o CD Outono dos Sentidos com o grupo Sperandires.
Em 2011, foi convidado a fazer homenagens ao pianista Geraldo Flach, um dos maiores ícones da música instrumental do Rio Grande do Sul. Além disso, Cristian foi o vencedor da 1ª edição do Festival Moenda Instrumental com o tema Flamboiã, composta por ele e pelo irmão Adriano Sperandir, Depois de ter participado, em 2012, das gravações do DVD do Samuca do Acordeon, Cristian gravou o DVD-Show em comemoração aos 50 anos de carreira do acordeonista e cantor Luiz Carlos Borges. um dos maiores artistas  do sul do país. Produziu o CD de Victor Hugo, um dos maiores intérpretes do Rio Grande do Sul. Em 2015 gravou o DVD da cantora nativista Shana Muller e realizou um concerto popular dom a Ospa (Orquestra sinfônica de Porto Alegre);
Atuando em festivais em todo o Brasil, Cristian já foi premiado na maioria deles como compositor, arranjador e instrumentista, obtendo destaques e prêmios de 1º, 2º e 3º lugares, dentre outras premiações paralelas. Festivais como Fenac (MG), Moenda (RS), Fampop (SP), Reponte (RS), Femupo (SP) e muitos outros. Foi um dos cinco selecionados pela comissão julgadora do Samsung e-Festival, liderada pelo curador artístico Thomas Roth, na categoria instrumental, além de já ter participado em diversos festivais de Jazz, tais como Poa Jazz Festival, Canoas Jazz, Tum Instrumental, dentre outros. Trabalha também como arranjador e produtor musical em vários projetos de artistas do Rio Grande do Sul e do país, além de gravar e acompanhá-los em espetáculos, shows e festivais. Já tocou com Gabriel Valim, Luiz Carlos Borges, Samuca do Acordeon, Shana Muller, Victor Hugo, Sperandires, Luiz Brasil (guitarrista e produtor musical que já trabalhou com nomes como Cássia Eller e Caetano Veloso), Cantadores do Litoral, entre outros.
Cristian Sperandir foi o vencedor do Prêmio Açorianos de Música na categoria Melhor Instrumentista de MPB pelo disco "Brasileirice", de Paola Matos. A cerimônia de entrega da premiação aconteceu em abril de 2014 no Auditório Araújo Vianna em Porto Alegre/RS.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, algumas músicas selecionadas pelo Cristian Sperandir que são Que bons ventos lhe trazem? (Cristian Sperandir), Tiro de Brazuca (Cristian Sperandir e Samuca do Acordeon), Fotografia (Beto Bollo e Luiz Carlos Borges), Olhar Além (Cristian Sperandir e  Caio Martinez), Canção do Mar (Jociel Lima), Pensei que Fosse em Vão (Thiago Carreri e Samuca do Acordeon),  Rancheirinha e Piano Azul (Geraldo Flach), Flor em Flor (Adriano Sperandir e Caio Martinez) e Rosa Branca (Cristian Sperandir e Caio Martinez). As músicas Canção do Mar e Rosa Branca estarão no próximo disco dos Sperandires!


Ouçam Aqui - Programa 29/2016







Links:



6.8.16

O Sul Em Cima 28 - GISELE DE SANTI


O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de GISELE DE SANTI, em especial músicas do seu novo CD "CASA".

Gisele nasceu e cresceu em Porto Alegre. Aos 14 anos de idade, compôs Outono, sua primeira canção. Já nesse momento, a personalidade de Gisele começava a se definir, com indicações de seu gosto pelo "frio" e de seu espírito melancólico, que não tardariam a aparecer de forma mais explícita em futuras composições. Na época, Gisele já cantava em bares de Porto Alegre. Com o passar do tempo, começou a mostrar seu repertório autoral, atraindo a atenção do público, que passou a pedir por um registro.
"Gisele de Santi" é, também, o nome desse primeiro registro lançado em 2010, produzido por Gilberto Ribeiro Jr., coproduzido por Fabrício Gambogi e pós-produzido por Leo Bracht. As composições, todas autorais, passeiam pelos mais diversos estilos: bossa-nova, blues,  jazz, chamamé,  samba-rock, embora nunca de forma exatamente tradicional, muito mais como se retrabalhasse o gênero de forma pessoal. Outra característica que chama a atenção em seu trabalho é o flerte com a metalinguagem, intérprete essencialmente intimista e delicada.
Gisele foi premiada nas categorias Intérprete e Revelação na edição de 2010 do Prêmio Açorianos com esse trabalho. Em 2013, a gaúcha foi convidada pelo Departamento Cultural do Itamaraty para participar do projeto "Novas Vozes do Brasil" em Portugal, parceria entre o departamento e a Casa da Música do Porto. Após esse show, a cantora e compositora seguiu em turnê pela Europa passando por países como Áustria, Alemanha, França, Inglaterra e Holanda com o show "Nossas e Bossas" (projeto duo com o cantor e compositor Rodrigo Panassolo).
O 2º CD intitulado "Vermelhos e Demais Matizes" foi lançado em 2013. Das canções do repertório, dez são de autoria de Gisele, há também canções de Vitor Ramil - compositor gaúcho renomado nacionalmente, que empresta sua voz ao disco, em dueto com Gisele - e Fabrício Gambogi, talentoso compositor da novíssima MPB. O disco tem produção musical de Gilberto Ribeiro Jr e Fabrício Gambogi, que também foram os produtores do primeiro álbum da artista. Os percalços e dores do amor são a essência deste trabalho.. Sua abordagem do tema é ampla e sua assinatura absolutamente pessoal. No encontro de sambas, bossas e chamamés foi gravado o trabalho que refletia a diversidade de influências que a formaram artista. As novas composições de Gisele, transitam com ainda mais propriedade pelos diversos universos da canção popular.
"CASA" lançado esse ano (2016), conta Gisele, é  "...o terceiro disco de minha carreira e fruto do momento mais especial de minha vida. As canções foram compostas, escolhidas e gravadas durante a gestação do meu primeiro filho, Francisco, inspiração para esse trabalho que reflete o maravilhoso estado de ser a casa de si mesmo e a de outro ser".
Os arranjos, produção e direção musical é de Vagner Cunha, pré produção de Rodrigo Panassolo e Vagner Cunha. Além da voz de Gisele de Santi, o trabalho conta com o piano de Luiz Mauro Filho e Vagner Cunha nas cordas. A gravação, mixagem e masterização foram feitas por Leo Bracht (Transcendental Audio).


Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, as músicas desse mais recente trabalho "CASA" de Gisele de Santi! Imperdível!!



Ouçam Aqui - Programa 28/2016







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30.7.16

O Sul Em Cima 27 - JULIANA CORTES

Juliana Cortes - Foto: Reinaldo Altamirano

O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de JULIANA CORTES.

Natural de Curitiba, Juliana Cortes é formada em Música Popular e especialista em História Social da Arte e Canção Popular. Lançou em 2013 o álbum Invento, indicado ao Prêmio da Música Brasileira e eleito 0 32º Melhor Álbum da MPB pela Embrulhador.com. Já se apresentou ao lado de Vitor Ramil, Daniel Drexler, Arthur de Faria, Rafael Santa Cruz, Gabriele Mirabassi entre outros. Em 2016 lança o segundo trabalho solo - CD GRIS, produzido por Dante Ozzetti Neste álbum, a artista apresenta 10 canções de autores como Paulo Leminski, Vitor Ramil, Dany López, Arrigo Barnabé e Luiz Tatit. Gris é marcado por participações especiais como Arrigo Barnabé, Antonio Loureiro e Paulinho Moska. 
"Os dois discos (Invento de 2013 e GRIS 2016) se completam. Invento é uma parte mais jazz enquanto Gris é mais pop. O primeiro é cheio de improvisos e o segundo tem uma escrita mais  elaborada. Eles praticamente coexistem...mostram o que ouço, o que gosto e o que vivo. De uma maneira mais poética, "Invento" é o escuro, o inverno..."Gris" é o prata e simboliza o início de uma nova cor" diz Juliana.
Dante Ozzetti e Juliana Cortes - Foto: Miriane Figueira
GRIS, que significa cinza em diversos idiomas, acentua a paisagem urbana e fria das três capitais em que o álbum foi gravado. Curitiba, São Paulo e Buenos Aires. A capital argentina inspirou a gravação de canções como BANDIDA (Ulisses Galleto e Grace Torres) e MISMO (Estrela Leminski e Leo Minax), com participação especial de Paulinho Moska, além do trio instrumental formado por Diego Schissi ao piano, Santiago Segret no bandoneon e Juan Pablo Navarro no contrabaixo. Com um repertório composto em sua maioria por músicas inéditas, a intérprete apresenta um disco onde a poesia poucas vezes é exposta em primeira pessoa. Desta forma, mantém um ar mais narrativo para suas gravações, particularidade também vista no CD Invento. "Neste novo trabalho, há menos espaço para improvisação instrumental e mais espaço para a palavra" reflete a intérprete.
Os músicos que participam do CD GRIS são: Juliana Cortes (voz), Dante Ozzetti (violão), Ronaldo Saggiorato e Du Moreira (baixo), Romildo Weingartner (violoncelo), Guilherme Kastrup e Vina Lacerda (percussão).

Quem estiver em São Paulo, tem uma ótima oportunidade de conferir o lindo trabalho de Juliana:
SHOW JULIANA CORTES - Série Lançamentos
Sesc Vila Mariana - Rua Pelotas 141 - Vila Mariana
Dia 19/08 às 20h30
Para mais informações, acesse: http://bit.ly/2aGWMxa

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, músicas do novo CD GRIS e também algumas músicas do CD Invento. Imperdível!!



Ouçam Aqui - Programa 27/2016







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23.7.16

O Sul Em Cima 26 - GABRIEL ROMANO E GRUPO


O SUL EM CIMA dessa edição mostra o trabalho de GABRIEL ROMANO E GRUPO, em especial as músicas do mais recente CD "Doce é a Passagem"

Gabriel Romano - Foto: Matheus Lamaison
O acordeonista Gabriel Romano, natural de Esteio/RS, tem 28 anos de idade e atua profissionalmente desde os 15 anos. Aluno do Conservatório Musical Carlos Gomes de Esteio, formou-se entre a experiência de tocar em CTG's e festivais e as aulas de acordeon com diversos professores, como Leandro Rodrigues e Oscar dos Reis. Seu trabalho autoral ecoa influências de artistas como Astor Piazzolla, Dominguinhos, Hermeto Pascoal, Bob Marley, Itamar Assumpção, entre outros. O primeiro CD/DVD de Gabriel, intitulado "Sobre Nós!", foi lançado em julho de 2013 no Teatro de Arena em Porto Alegre/RS. O trabalho consiste em dez composições do próprio acordeonista e um choro do compositor paulista Nabor Pires Camargo, e recebeu duas indicações ao Prêmio Açorianos de Música - "Intérprete" na categoria instrumental (Neuro Júnior, violão de 7) e "Revelação" (Gabriel Romano). Em novembro de 2014 lançaram nas redes o clipe da música "Urucungo do Malungo" (que faz parte do novo disco), financiado pela Secretaria Municipal de Cultura de Esteio através do Funproarte. No dia 11 de maio de 2016 lançaram nas redes o novo disco "Doce é a passagem", para download gratuito. No segundo semestre farão o lançamento oficial do disco físico.
O grupo  formado por Gabriel Romano (acordeon, composições e arranjos), Neuro Júnior (violão de 7 cordas),  Wagner Lagemann (baixo), Fabrício Gambogi (guitarra), Pedro Dom (clarinete) e Bruno Coelho (percussão) busca o equilíbrio entre influências diversas, como por exemplo através da utilização de elementos musicais de forte identificação regional juntamente com elementos de caráter mais cosmopolita. Gêneros, ritmos e elementos melódico-harmônicos oriundos de diversas práticas musicais são mesclados em composições com um forte senso de unidade, resultando em temas que não comportam uma única definição. Privilegiando a diversidade, Gabriel Romano e Grupo apresentam uma verdadeira alquimia musical. Com um repertório próprio e arranjos inovadores, convidam a audiência a viajar por diferentes idiomas musicais do mundo.
Vamos ouvir em O Sul em Cima, músicas do novo trabalho "Doce é a Passagem" de Gabriel Romano e Grupo. As músicas são: Urucungo do malungo, A suprema verdade sobre as coisas, Djangô, Louco candombe, A força que orienta, Correntes andarilhas, Homenageandú, Doce é a passagem, Batuque, A necessidade de se sentir importante e Palco dos livres.
Os músicos que participam do disco são: Gabriel Romano (acordeon), Neuro Júnior (violão de sete cordas), Wagner Lagemann (baixo), Ricardo Panéla (percussão), Fabrício Gambogi (guitarra),  Leandro Rodrigues (guitarra), Ivan Andrade (violino), Luiz Birk (violino), Pedro Dom ( clarinete), Stefanie Freitas (piano), Leo Sosa (tambores de candombe) e Pedrinho Figueiredo (flauta). Produzido por Gabriel Romano e Grupo.


Ouçam Aqui - Programa 26/2016







Contato:
Delci Romano (produtora executiva)
+55 (51) 3033.1167
+55 (51) 9135.6741
gabrielromanoegrupo@gmail.com


16.7.16

O Sul Em Cima 25 - EXPRESSO RURAL


O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho do EXPRESSO RURAL, em especial as músicas do DVD Ao Vivo "35 anos de Rock Rural".

Expresso Rural
Um dos ícones da música Catarinense dos anos 80. O Expresso Rural nasceu na época do boom dos festivais de música com o encontro dos músicos Zeca Petry e Daniel Lucena que compartilhavam o gosto comum por grupos como "Almôndegas" do RS (de onde surgiu a dupla Kleiton & Kledir), pelo trio Sá, Rodrix e Guarabyra, James Taylor, Cat Stevens e América. Sob esta forte influência, o Expresso Rural, sem saber, estava alavancando no Brasil o estilo que marcaria sua carreira em Santa Catarina, o "Rock Rural". Em 1982 entram os músicos Volnei Varaschin e Paulo Back que juntamente com Marcos Guiorzi fecham a formação do grupo.
Em 1983 o Expresso Rural grava seu primeiro disco, denominado "Nas manhãs do Sul do Mundo", mesmo título da música que os consagrou. O disco estava sendo ansiosamente esperado pelos fãs em todo Estado e em dezembro de 2003 até março de 2004, o disco foi o mais vendido em Santa Catarina desbancando o líder de vendas da época, Roberto Carlos. Das dez músicas, nove emplacaram os primeiros lugares nas rádios de Santa Catarina. O sucesso foi tanto que logo o Expresso Rural começou a preparar o seu segundo disco. Com uma mudança na formação e já com Márcio Correa nos teclados, o grupo passou a se chamar apenas "Expresso" e entram em estúdio para gravar o disco "Certos Amigos", também título de canção que viria anos mais tarde a ser uma das músicas mais tocadas e admiradas no Estado.
Em 1986 com mais mudanças na formação, o grupo viaja para Europa onde grava seu terceiro disco denominado "Ímpar". Este disco não faz o sucesso dos anteriores e seus integrantes iniciam carreiras solos. Mesmo sem acabar oficialmente, o Expresso se afasta dos palcos e volta a se reunir em 1991 para a gravação de um disco ao vivo. Em 1993, o grupo se reúne e grava o derradeiro disco, denominado "Romance em Casablanca" e em seguida se afasta definitivamente dos palcos e da mídia.
Nos anos 2000, com a difusão da internet, músicas do passado voltam à cena e o Expresso é lembrado constantemente pelos fãs carentes de músicas no estilo que admiravam. Estes fãs passaram para seus filhos o gosto pelo grupo e o Expresso Rural, mesmo afastado do palco por mais de 15 anos, tem suas músicas cada vez mais conhecidas e cantadas por grupos e cantores solos Brasil afora. Com forte apelo dos fãs, o grupo se reúne em 2007 para um show e o que era para ser apenas um reencontro, acabou virando uma turnê pelo Estado. Desde então, o Expresso Rural vem emocionando o público com suas canções, lotando todos os teatros por onde passa.
Em 2015, o Expresso Rural grava um DVD ao Vivo sob a tutela da Pimenta do Reino Produções, comandada pelo produtor Márcio Pimenta. O DVD foi lançado em 2 shows no maior teatro de Florianópolis nos dias 1 e 2 de junho e foram vendidas 1000 cópias em menos de 1 semana. O sucesso da gravação rendeu uma turnê que se inicia em julho e termina em novembro de 2016.

Vamos ouvir no programa O Sul em Cima, músicas do trabalho "35 anos de Rock Rural" do Expresso Rural! Imperdível!!



Ouçam Aqui - Programa 25/2016







Contatos Expresso Rural:

Shows: (48) 3234-9020


9.7.16

O Sul Em Cima 24 - MUNI


O SUL EM CIMA dessa edição, mostra o trabalho de MUNI, em especial músicas de seu CD "De Quatro".

Silvana dos Santos, mais conhecida como Muni, é cantora, locutora, radialista e compositora de Porto Alegre/RS.
Muni tem uma vasta experiência artística e tem vários cursos e participações em festivais, shows e teatro. Trabalha também com gravações para produtoras de áudio em Porto Alegre desde 1986, onde faz locuções de spot de rádio, TV, gravações de voz solo e vocais para jingles.
Em 1985, participou de cursos de técnica vocal e laboratório de Expressão da Fala e Dinâmica da Voz com Dea Mancuso, "Movimento para a Descolonização da Expressão" com Ana Maria Taborda em 1989, Curso de Locutor, Apresentador, Animador, Anunciador e noticiarista na Feplam em 1995, Oficina de Técnica Vocal para Coros, com a professora Lúcia Passos em 1996 e Curso de extensão em Teoria e Solfejo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1997 e 1998 em Porto Alegre.
A cantora Muni iniciou sua carreira artística em 1982, atuando no espetáculo musical Marat Sade, de Peter Weiss - direção de Néstor Monastério e Juan Carlos Sosa, em Porto Alegre/RS. Em 1985 estreou como cantora com o show "Fica Lúcida" - direção de Luciano Alabarse, no bar Porto de Elis. Desde então, tem atuado como cantora e atriz em vários eventos.
Em 2000 foi o ano de lançamento do "DE QUATRO", primeiro CD de Muni. Esse trabalho foi gravado nos estúdios Tec Áudio, em Porto Alegre de maio à setembro de 1999, por Glauco Minossi e Gilberto Barea. Produção Músical de Arthur de Faria e co-produção de Carina Donida. Esse trabalho teve participações especiais de Nico Nicolaiewsky, Hique Gomez, Veco Marques, Zé Flávio, Sérgio Karam, Marcelo Figueiredo e Júlio Rizzo. Com esse CD, Muni ganha em 2001 o Troféu Açorianos de Música 2000 como melhor intérprete MPB.
Em 2003, Muni estréia internacionalmente com o show "Tempo sem Tempo" - Direção geral de Luciano Alabarse, direção musical e teclados de Cau Netto, Zé Flavio (guitarra), Mário Carvalho (baixo) e Giovanni Berti (percussão) e ainda teve a participação especial da compositora portuguesa Mafalda Veiga e de Antonio Pinto (violão); no Auditório da Culturgest, em Lisboa. Em 2004, Muni ganha o Troféu Açorianos de Música 2003 de Melhor Intérprete e Melhor Espetáculo por "Tempo sem Tempo". Mais recentemente, em fevereiro e março de 2016, Muni participa do Sarau em homenagem aos 20 anos de morte do escritor Caio Fernando Abreu. "Canções e Momentos de Caio F." que aconteceu no Centro Cultural Santander. O Sarau teve direção e intervenções de Luciano Alabarse; Muni (voz); Cau Netto (arranjos/teclado/programações) e Pingo Alabarce (ator).

Vamos ouvir nessa edição de O SUL EM CIMA, músicas do CD "DE QUATRO" lançado em 2000. As músicas são:
01 - De Quatro - Coca Barbosa e  Luciano Alabarse
02 - 20 e Poucos Anos - Fábio Jr.
03 - O Mundo - André Abujamra
04- Abril - Adriana Calcanhotto
05 - Bata Beta - Giba Giba e Wanderley Falkemberg
06 -É onde o seu lugar - Totonho Villeroy
07 -Sal das Coisas - Felipe Elizalde
08 - Por um dia - Nei Lisboa
09 - Porque Quis - Adriana Calcanhotto
10 - No Decorrer da Madrugada - Luiz Tatit
11- Schafran - Nico Nicolaiewsky



Ouçam Aqui - Programa 24/2016








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