3.5.14

O Sul Em Cima 4 - Nei Lisboa


O Programa O SUL EM CIMA dessa semana é dedicado a obra de NEI LISBOA, mostrando em especial as músicas do seu mais recente CD "A Vida Inteira".

Nei Tejera Lisboa nasceu em Caxias do Sul (RS) em 18 de janeiro de 1959 e reside em Porto Alegre desde os seis anos de idade, tendo vivido largas temporadas em outras capitais brasileiras e também nos EUA, onde concluiu o segundo grau. Mas sua ligação mais forte é mesmo com a capital gaúcha, onde mantém um público fiel.
Nei tem dez discos lançados ao longo de mais de três décadas, além de dois livros: uma coletânea de crônicas e um romance, este editado no Brasil e na França.

Sua carreira artística inicia em 1979, com os espetáculos "Lado a lado" e "Deu pra ti anos 70".
O primeiro disco, "Pra viajar no cosmos não precisa gasolina", é uma produção independente de 1983. Um ano depois, em 1984, por intermédio de uma gravadora regional (ACIT), ele lança seu segundo disco, "Noves Fora". Ao final de 1986, Nei assina contrato com a gravadora EMI-Odeon, que resultaria em dois discos: "Carecas da Jamaica" de 1987, pelo qual recebe o Prêmio Sharp de revelação pop/rock e "Hein?!", lançado em 1988, obra que também marca sua trajetória de forma indelével. Em 1990, parte para sua primeira incursão na literatura, o romance "Um morto pula a janela" lançado em 1991 pela editora Artes & Ofícios, e relançado pela editora Sulina em 1999, com uma tradução francesa editada pela L'Harmattan em 2000.
Em 1993, depois de algumas temporadas entre Porto Alegre e Montevidéu, Nei grava ao vivo no Theatro São Pedro o disco Amém, reunindo canções próprias e clássicos da música popular uruguaia, acompanhado por nove músicos de ambos os países. É seu primeiro trabalho a sair simultaneamente em vinil e CD, distribuído pela Som Livre.
Nei volta ao disco em 1998, e excursiona pelo sul do Brasil embalado pelo sucesso de "Hi-fi", um apanhado de clássicos da música pop e do repertório folk que influenciou o seu início de carreira nos anos 70. Lançado pela Paradoxx e gravado também ao vivo no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, o CD provoca uma onda de relançamentos dos trabalhos anteriores.
Em 2000, Nei retoma a composição, e "Cena beatnik", seu primeiro trabalho em estúdio depois de mais de uma década, é lançado em maio de 2001 pelo selo Antídoto, da gravadora ACIT. Em 2002, bandas e artistas gaúchos unem-se em um CD tributo, intitulado "Baladas do Bom Fim" e lançado pelo selo Orbeat, com releituras de quatorze músicas do compositor.
As músicas de Nei participam também da trilha de vários filmes da cinematografia gaúcha, como "Deu pra ti, anos 70", "Verdes anos" e "Houve uma vez dois verões". Em "Meu tio matou um cara", de Jorge Furtado, um dos principais temas é a canção "Pra te lembrar", na interpretação de Caetano Veloso, música que também faz parte do CD "Relógios de Sol" - lançado em julho de 2003 pelo selo Antídoto.
O CD  "Translucidação", lançado ao final de 2006, é uma produção independente distribuída pela ACIT e em boa parte disponilizada pelo artista em seu site oficial.
Em 2007, Nei volta à literatura, reunindo crônicas suas publicadas ao longo da década na imprensa gaúcha sob o título "É Foch!", lançamento da editora L&PM, indicado ao Prêmio Açorianos de Literatura no ano seguinte.


O CD A VIDA INTEIRA de 2013 é o décimo CD da carreira de Nei Lisboa e foi viabilizado através do financiamento coletivo (crowdfunding) pela plataforma Catarse. Aproveitando as facilidades que a internet traz, Nei pôde compartilhar todas as etapas do processo de produção e gravação do disco com os colaboradores, permitindo que se sentissem ainda mais parte do projeto. A Vida Inteira foi gravado em Porto Alegre na primavera de 2013, com produção de Leo Henkin, e traz onze músicas inéditas de autoria do próprio Nei.



V amos ouvir no programa  O Sul Em Cima, as músicas desse ótimo CD! 
Divirtam-se e comentem!!


Ouçam Aqui - Programa 4


Programa 4/2014 - Nei Lisboa (A vida Inteira) - Parte 1


Programa 4/2014 - Nei Lisboa (A Vida Inteira) - Parte 2 





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