Nascido de pai gaúcho e mãe de Santa Rosa (RS), Armandinho ouviu de tudo um pouco, desde criança. O pai, com quem conviveu pouco, tocava MPB no violão e cantava muito bem. Sua mãe comprava um disco por mês e foi sua grande incentivadora e com a avó, aprendeu a gostar dos artistas populares dos programas da rádio Farroupilha AM. O padastro, um "gauchão bem tradicional" ouvia música regional, incluindo os argentinos Mercedes Sosa e Ariel Ramires. "Aprendi desde cedo a conviver com vários tipos de som. É claro que o meu gosto pessoal entrou na história, mas acho que essas influências continuam presentes, de alguma maneira", completa.
Formou a primeira banda ainda nos tempos de estudante, em 85, mas foi na MPB e nos 'bares da vida' que Armandinho moldou seu caminho.
O divisor de águas entre a noite e o sucesso radiofônico foi uma fita cassete com dez canções, entregue ao diretor da Rádio Atlântida. Esse diretor escolheu para tocar a música Folha de Bananeira que foi um sucesso.
Em sua discografia estão os discos Armandinho (2002), Casinha (2004), CD/DVD Armandinho Ao Vivo (2006), Semente (2007), Armandinho Vol 5 (2009), Armandinho Acústico (2012).
Sem se preocupar com rótulos - 'sempre que perguntam se eu sou o Armandinho do reggae, eu respondo que esse é o reggae do Armandinho'-, ele mira o foco em seu público. 'O meu trabalho é diversão. Quero que as pessoas fiquem felizes ao ouvir as minhas músicas. Há quem me questione por não fazer um tipo de reggae politicamente engajado, mas o meu lance não é esse. Pra mim, o reggae é um ritmo musical, acima de qualquer coisa. As minhas letras falam da minha vida, das coisas que vivo. Fui músico da noite e acho que a função da gente é divertir as pessoas que estão ali pra isso'.
Agora, é embarcar na levada de Armandinho e deixar a onda te levar...
Divirtam-se e comentem!!!
(comentário: Mari Kineuchi)
Ouçam aqui - Programa 33
Programa 33/2012 - Armandinho - Parte 1
Programa 33/2012 - Armandinho - Parte 2
Nenhum comentário:
Postar um comentário